Você pesquisou por:"Luiz Marcelo Sá Malbouisson"
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Artigo Especial
Alto versus baixo alvo de pressão arterial média em pacientes submetidos a transplante hepático. Um estudo clínico aberto, controlado, unicêntrico e randomizado -Protocolo e métodos (LIVER-PAM)
Crit Care Sci. 2023;35(1):11-18
Resumo
Artigo EspecialAlto versus baixo alvo de pressão arterial média em pacientes submetidos a transplante hepático. Um estudo clínico aberto, controlado, unicêntrico e randomizado -Protocolo e métodos (LIVER-PAM)
Crit Care Sci. 2023;35(1):11-18
DOI 10.5935/2965-2774.20230336-pt
Visualizações13RESUMO
Objetivo:
Explicitar o racional e o protocolo de métodos e análises a serem utilizadas no ensaio clínico randomizado LIVER-PAM, que busca entender se um nível mais alto de pressão arterial média é capaz de reduzir a incidência de disfunção renal no pós-operatório de transplante hepático.
Métodos:
O LIVER-PAM é um estudo clínico randomizado, controlado, unicêntrico e aberto. Pacientes randomizados para o grupo intervenção terão como alvo de pressão arterial média 85 – 90mmHg nas 24 horas iniciais do manejo pós-operatório, enquanto pacientes do grupo controle terão como alvo de pressão arterial média 65 – 70mmHg no mesmo período. Uma amostra de 174 pacientes será necessária para demonstrar redução de 20% na incidência absoluta de disfunção renal, com poder de 80% e alfa de 0,05.
Conclusão:
Se a redução de 20% da incidência absoluta de disfunção renal no pós-operatório de transplante hepático for obtida com alvos maiores de pressão arterial média nas primeiras 24 horas, o manejo do paciente nesse cenário encontraria uma terapia barata e simples para a melhoria dos desfechos atuais.
Palavras-chave: Assistência perioperatóriaHemodinâmicaInsuficiência renalPeríodo pós-operatórioPressão arterialTransplante de fígadoVer mais -
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
Resumo
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
Rev Bras Ter Intensiva. 2020;32(1):17-27
DOI 10.5935/0103-507X.20200005
Visualizações1RESUMO
Objetivo:
Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil.
Métodos:
Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas.
Resultados:
Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% – IC95% 3,3% – 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 – 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 – 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 – 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 – 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 – 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 – 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 – 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 – 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 – 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 – 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 – 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 – 6,051).
Conclusão:
Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.
Palavras-chave: BrasilComplicações pós-operatórias/mortalidadecuidados pós-operatóriosProcedimentos cirúrgicos operatórios/ epidemiologiaProcedimentos cirúrgicos operatórios/mortalidadeUnidades de terapia intensivaVer mais -
Ventilação mecânica protetora intraoperatória: o que há de novo?
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):404-407
Resumo
Ventilação mecânica protetora intraoperatória: o que há de novo?
Rev Bras Ter Intensiva. 2017;29(4):404-407
DOI 10.5935/0103-507X.20170065
Visualizações0IntroduçãoAs complicações pulmonares pós-operatórias são importante causa de morbimortalidade hospitalar e estão sabidamente associadas a maior tempo de internação hospitalar e de taxas de mortalidade a longo prazo.() Desta forma, é imperativo o reconhecimento precoce de fatores risco para o desenvolvimento de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), visando à adoção de medidas para sua prevenção.() Dentre […]Ver mais -
Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte I
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):89-121
Resumo
Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte I
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(2):89-121
DOI 10.5935/0103-507X.20140017
Visualizações6Ver maisO suporte ventilatório artificial invasivo e não invasivo ao paciente crítico tem evoluído e inúmeras evidências têm surgido, podendo ter impacto na melhora da sobrevida e da qualidade do atendimento oferecido nas unidades de terapia intensiva no Brasil. Isto posto, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) – representadas pelo seus Comitê de Ventilação Mecânica e Comissão de Terapia Intensiva, respectivamente, decidiram revisar a literatura e preparar recomendações sobre ventilação mecânica objetivando oferecer aos associados um documento orientador das melhores práticas da ventilação mecânica na beira do leito, baseado nas evidencias existentes, sobre os 29 subtemas selecionados como mais relevantes no assunto. O projeto envolveu etapas visando distribuir os subtemas relevantes ao assunto entre experts indicados por ambas as sociedades que tivessem publicações recentes no assunto e/ou atividades relevantes em ensino e pesquisa no Brasil na área de ventilação mecânica. Esses profissionais, divididos por subtemas em duplas, responsabilizaram-se por fazer revisão extensa da literatura mundial sobre cada subtema. Reuniram-se todos no Forum de Ventilação Mecânica na sede da AMIB em São Paulo, em 03 e 04 de agosto de 2013 para finalização conjunta do texto de cada subtema e apresentação, apreciação, discussão e aprovação em plenária pelos 58 participantes, permitindo a elaboração de um documento final.
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Atendimento às vítimas de lesão inalatória por incêndio em ambiente fechado: o que aprendemos com a tragédia de Santa Maria
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):421-429
Resumo
Atendimento às vítimas de lesão inalatória por incêndio em ambiente fechado: o que aprendemos com a tragédia de Santa Maria
Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(4):421-429
DOI 10.5935/0103-507X.20140065
Visualizações0Em janeiro de 2013, uma catástrofe ocorrida em Santa Maria (RS), decorrente de um incêndio em ambiente fechado, resultou em 242 mortes, a maioria por lesões inalatórias. Em novembro de 2013, quatro vítimas necessitaram de suporte intensivo após inalação de fumaça em incêndio no Memorial da América Latina, em São Paulo (SP). Este artigo relata a evolução clínica e o manejo dos pacientes com lesão inalatória vítimas de uma catástrofe. Os pacientes ERL e OC apresentaram insuficiência respiratória precoce com broncoaspiração de material carbonáceo e intoxicação por monóxido de carbono. Foi instituído suporte ventilatório com oxigênio a 100%, retirada do material aspirado por broncoscopia, e terapia empírica com nitrito de sódio e tiossulfato de sódio para intoxicação por cianeto. O paciente RP apresentou tosse e queimação retroesternal. Evoluiu com insuficiência respiratória por edema de via aérea alta e infecção pulmonar precoce, manejados com ventilação pulmonar protetora e antimicrobianos. Foi extubado após melhora do edema no seguimento broncoscópico. O paciente MA, asmático, apresentou intoxicação por monóxido de carbono e broncoespasmo, sendo tratado com hiperóxia normobárica, broncodilatadores e corticoterapia. A estadia na unidade de terapia intensiva variou de 4 e 10 dias, e todos os pacientes apresentaram boa recuperação funcional no seguimento. Em conclusão, nos incêndios em ambientes fechados, as lesões inalatórias têm papel preponderante. O suporte ventilatório invasivo não deve ser postergado em caso de edema significativo de via aérea. A hiperóxia deve ser instituída precocemente como terapêutica para intoxicação por monóxido de carbono, bem como terapia farmacológica empírica para intoxicação por cianeto em caso de suspeita.
Palavras-chave: DesastresIncêndios urbanosInsuficiência respiratória/etiologiaIntoxicação/etiologiaRelatos de casosVer mais -
Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado
Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379
Resumo
Uso de suporte hemodinâmico e respiratório por meio de oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO) venoarterial em um paciente politraumatizado
Rev Bras Ter Intensiva. 2011;23(3):374-379
DOI 10.1590/S0103-507X2011000300017
Visualizações0Existem poucos relatos na literatura sobre o uso de oxigenação extracorpórea por membrana venoarterial por dupla disfunção decorrente de contusão cardíaca e pulmonar no paciente politraumatizado. Relatamos o caso de um paciente de 48 anos, vítima de acidente de motocicleta e automóvel, que evoluiu rapidamente com choque refratário com baixo débito cardíaco por contusão miocárdica e hipoxemia refratária decorrente de contusão pulmonar, tórax instável e pneumotórax bilateral. O suporte extracorpóreo foi uma medida efetiva de resgate para esse caso dramático, e o seu uso pôde ser interrompido com sucesso no 4º dia após o trauma. O paciente evoluiu com extenso infarto cerebral, morrendo no 7º dia de internação
Palavras-chave: Choque cardiogênicoLesão pulmonar agudaOxigenaçãoRelatos de casosTraumatismos craniocerebraisVer mais
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